Para alguns, negócios de impacto se resumem a empresas (CNPJ c/ fins lucrativos) com potencial de escala (e, claro, ‘impacto’).
Para outros, OSCs e cooperativas também deveriam estar neste rol desde que consigam parar de pé $ (minimizar doações recebidas).
Num passe de mágica esses 2 blocos são acelerados e acessam o maravilhoso mundo dos investidores.
Que lindo!
As narrativas se esquecem de incluir na história o trabalho ‘sujo’ dos intermediários em sua grande maioria OSCs que não param de pé $.
No mundo desenvolvido essa turma conta com suporte de governos, org. multilaterais e fundações (via fundos patrimoniais polpudos).
Por aqui as próprias fundações disputam $ com OSCs, lutam por seus orçamentos anuais, executam seus próprios projetos e sonham ser investidoras.
Na hora do convescote de ‘impacto’ as fundações são vistas como ‘a velha filantropia que não resolveu os problemas sociais’.
Na hora que o bicho pega elas são vistas como quem ajuda a pagar a conta (que o mercado não quer pagar) enquanto isso OSCs seguem mal das pernas e sendo detonadas pela atual caça às ONGs que ‘só atrapalham’.
Talvez isso explique o anseio de muitas delas em ‘resolver’ sua vida tornando-se um negócio de impacto.
Dúvida cruel identitária…