Na vida empreendedora alguns obstáculos sempre aparecem, como se fossem um bicho de setes cabeças, o qual o empreendedor precisa superar. Na verdade, não é bem assim. Alguns estudos apontam que áreas como Comunicação, Finanças e Gestão são gargalos no dia a dia do “botar mão na massa”.
Em atuação desde 2014, a consultoria da FEA Social – uma associação criada por alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) – almeja resolver esse problema e promover o crescimento do setor social. A solução vem da própria faculdade, aplicando os conhecimentos adquiridos em sala de aula a fim de aumentar a eficiência operacional de organizações do terceiro setore do setor 2.5(onde ONGs e Negócios Sociais se encontram).
A consultoria funciona em quatro etapas: o diagnóstico, o planejamento, a implementação das soluçõese o acompanhamento. O negócio e seus gestores têm participação ativa e relevância na consultoria, permitindo soluções adequadas e precisas aos problemas da organização. Tudo isso é inteiramente gratuito e tem duração de aproximadamente de três meses.
As inscrições para a turma de 2020 de projetos (que desejam essa consultoria) já estão abertas. O único requisito é que a instituição tenha CNPJ – para participar do projeto – e possua sede na Grande São Paulo. “Nossa expectativa para o trabalho envolvendo ONGs e Negócios Sociais é trazer um desenvolvimento mútuo: proporcionando melhorias estruturais e administrativas para essas instituições, enquanto desenvolvemos nossos membros por meio da aplicação de conhecimentos adquiridos nos cursos de graduação ensinados pela FEA – Economia, Administração, Contabilidade e Atuária”, diz Guilherme Bueno, conselheiro da FEA Social.
“Além disso, esse ano estamos estruturando uma nova metodologia de projetos, a fim de aumentar o nosso impacto e o crescimento das ONGs e dos Negócios Sociais com os quais trabalhamos”, ele completa.
Para Bueno, a FEA Social se conectar, ao mesmo tempo, com o mundo das universidades, dos negócios e do próprio ecossistema de impacto é realizar o desejo de ser ponte e promover o crescimento do setor social, com qualidade. Tendo iniciativas bem estruturadas e fortes para que desenvolvam ações impactantes para a sociedade. “Nossos membros, como estudantes de uma das maiores universidades do Brasil, enxergam-se na responsabilidade de promover o crescimento de empreendimentos de impacto e de usar os conhecimentos adquiridos na universidade para ampliarmos o nosso impacto. E pretendemos que isso inspire a sociedade e ecoe de modo a motivar cada vez mais pessoas e fazerem a diferença”, comenta ele.
Lembrando, as inscrições estão abertas e vão até dia 4 de abril. Você pode acessar o formulário e também, ler o edital completo.