Qual a relação entre empreender e ser criativo? Essa pergunta pode soar esquisita para quem pensa que o mundo dos negócios demanda apenas dinheiro para investir, produtos para elaborar e vender, além de termos específicos (muitas vezes, em inglês) para circular e entender o campo. Mas pensar as empresas ou organizações, sobretudo aquelas com propósito socioambiental, perpassa pelo gerenciamento da criatividade. Afinal, essa é uma caracteristica inerente ao empreendedorismo.

Este movimento remete à Indústria Criativa – ou às indústrias criativas. O termo surgiu no final dos anos 1990, no Reino Unido, e diz respeito ao conjunto de atividades econômicas relacionadas à geração de informação e também de conhecimento.  Ou seja, a criatividade pode ser a ferramenta ou o mote para o desenvolvimento de determinadas atividades e serviços prestados, o que pode indicar oportunidades no mercado de trabalho e também na construção de soluções com impacto socioambiental positivo.

E este é o caminho também para a inovação, principalmente quando se trata de negócios periféricos.  “A gestão está voltada à geração de resultados. De modo que, ao se falar em gestão da criatividade, entendemos que esta será aplicada para gerar resultados melhores”, explica Márcio Santos, socioadministrador da Emperifa, empresa especilizada em gestão da criatividade para negócios periféricos da Indústria Criativa. Também estão no quadro de sócios João Guedes e Fabio Borges. “É importante que os empreendedores periféricos atuem com criatividade propositada, gerando resultados superiores e sustentáveis”, completa.

Este enfoque na gerência, seja de negócios de vários portes ou mesmo na prestação de serviços, trata a criatividade como ferramenta para a solução de problemas e para a criação de diferenciais ou práticas inovadoras. E cabe ao líder estimular sua equipe para a troca de ideias e referências, de modo que os funcionários ou mesmo os parceiros sintam-se protagonistas também dentro do processo. “Estas trocas e também a participação na criação e na tomada de decisões geram uma cultura da criatividade na empresa”, explica Santos.

Estes são alguns dos temas que a Emperifa trará nos três encontros que ocorrerão na Casa Aupa, em fevereiro. Com foco no pequeno empreendedor e nos prestadores de serviços (autônomos ou não), os encontros se basearão na criatividade enquanto ferramenta e metodologia no mundo dos negócios. E isso diz respeito também às finanças.

“Neste enfoque, entendendo a gestão da criatividade em geração de resultados, uma das ações da auditoria é verificar quanto de resultados financeiros foram gerados pelas ações criativas. Por isso, é importante a criação de critérios de avaliação da gestão da criatividade”,

enfatiza Márcio Santos, um dos sócios da Emperifa.

Soluções inovadoras e de impacto positivo que demandam também o lúdico no processo empreendedor.

 

SERVIÇO

Temas que serão abordados nos três encontros de fevereiro:

03 – Comportamento criativo e liderança: desenvolvimento de comportamento criativo e exercício da liderança para o estímulo da criatividade;

10 – Marketing e vendas: conheça sobre a aplicação do composto de marketinge das técnicas de vendas para o seu negócio;

17 – Finanças e negócios sustentáveis: entenda os conceitos de finanças e a relação com a sustentabilidade econômica, social e ambiental para a sua empresa.

 

Crédito da imagem de capa: Sense-lab.

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