Entre os dias 19 e 21 de novembro, cerca de 500 pessoas participaram do evento on-line “Economia de Francisco: juntos por um novo pacto global”. Trata-se de um movimento convocado pelo Papa Francisco, que busca reunir e articular pessoas e organizações do mundo todo e que desejam construir um sistema econômico “mais justo, inclusivo e regenerativo”, segundo a descrição.

A programação brasileira foi feita a partir da parceria entre Associação Nacional por uma Economia de Comunhão (Anpecom), Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) e Sistema B. Embora o movimento parta de uma iniciativa do líder da Igreja Católica, ele não se restringe a estes fiéis: o público-alvo são todos aqueles que operam nas estruturas do sistema econômico.

Maria Helena Faller, presidente da Anpecom, destacou que o evento é um início para os diálogos também com o ecossistema de negócios socioambientais no Brasil. “A profunda crise econômica, social e ecológica que vivemos é também uma oportunidade para dar à economia uma nova ‘alma’, que não desconecte propósito de lucro, mas que, acima de tudo, seja justa para todos os trabalhadores e também ao planeta”.

Ainda, nos dias 19 e 20, a agenda brasileira dedicou-se ao diálogo com empreendedores, investidores, intermediários, aceleradoras, economistas, jovens, dentre outros atores do ecossistema de impacto, além de pessoas interessadas na pauta. Participaram desta programação: Célia Cruz (diretora executiva do ICE), Pedro Tarak (líder sênior de pontes globais do Sistema B Internacional), Marcel Fukayama (diretor executivo do Sistema B Internacional), Renata Nascimento (fundadora e presidente do Conselho do ICE), Lucas Ramalho Maciel (coordenador da Enimpacto), Márcia Silveira (diretora de articulação e comunicação institucional do Sistema B Brasil), Ricardo Glass (membro curador do Sistema B Brasil), Julia Rodrigues Melo (diretora nacional do Instituto Amani) e Maria Helena Faller.

Representando a sociedade civil, sendo também um ator do ecossistema, Jean Santos (empreendedor social de Salvador, na Bahia) compartilhou: “Na minha realidade, na periferia, procurei criar minhas próprias oportunidades, dar a oportunidade sendo a oportunidade. O caminho é transbordar, prevenir, intervir sendo igual, equânime e equilibrado. Porque é a Educação que vai diminuir a pobreza”.

O último dia do evento (21) foi, sobretudo, dedicado à juventude e às gerações de futuros líderes, tendo como tema “Jovens juntos por um pacto global”. O foco foi o protagonismo destes indivíduos em prol do desenvolvimento humano e sua influência também em ações e decisões macroeconômicas.

Os interessados em assinar o novo pacto global podem acessar este link

 

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