Analfabetismo político
A democracia existe para que as pessoas possam escolher os seus representantes, mas, se não houver a fiscalização, os direitos e as promessas não podem ser cobrados. Para isso, é preciso entender sobre o assunto – e, justamente por este motivo e visando a prática cidadã, existe a educação política.
Segundo Marcelo Rocha, o processo precisa ser mais humanizado, indo além da época de candidaturas e é necessário dar mais oportunidades e fazer investimentos para quem quer se candidatar.“Deveria ter cotas de mulheres, LGBTQI+, negros e periféricos – e, assim, todos serem representados”, afirma.
Vale dizer que o analfabetismo político se aplica aqueles que não se interessam, não pesquisam, não se informam e não participam como se espera da política. Por outro lado, a educação política é um processo de transmissão de informações e conhecimentos, cuja finalidade é disponibilizar ao cidadão um repertório que lhe permita compreender os diálogos dos debates políticos. Por isso, há organizações que oferecem cursos de formação política para a população.
Para a Comissão Arns, a construção de uma sociedade melhor decorre de um esforço coletivo, não só da sociedade civil, mas do conjunto dos poderes constituídos, como Legislativo, Executivo, Judiciário e Ministério Público.