Inovação no campo pelo futuro do planeta

No episódio 5 da série Impacto Verde um bate-papo sobre restauração e preservação ambiental com Luis F. Laranja da Caaporã

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“A castanha-do-pará é um tesouro! Possui incontáveis aspectos nutricionais e ela cai do céu!”

Ao desenvolver produtos com valor agregado com base em castanha-do-pará, o pesquisador Luiz Fernando Laranja é um dos pioneiros no ecossistema socioambiental brasileiro.

“O caminho atual do nosso modelo econômico está nos levando a uma catástrofe. Existe alguma chance de escaparmos disso? Sim, e é minúscula”. Luiz Laranja acredita que mudar o uso da terra é o caminho. “E se 80% dela é usada para pecuária, é preciso mudar a pecuária. É o que estamos fazendo”. Assim Luiz Laranja define a filosofia da Caaporã.

Seu sobrenome veio de seu tataravô, que era plantador de laranjas. Formado em medicina veterinária pela UFRGS, Laranja foi professor na USP e cursou pós-doutorado nos EUA. Logo após voltar ao Brasil, assumiu definitivamente sua vocação de ativista ambiental, que vem da juventude, se mudando para a Amazônia para empreender no combate ao desmatamento.

Mesmo com críticas ao cenário geral – “muito papo e pouca verba”, nas suas palavras – Laranja tem uma visão otimista sobre os esforços dos negócios ambientalistas. “Apesar da quase certeza que a ciência nos dá de que não há mais como nos salvar, precisamos apoiar os habitantes da floresta como os caipiras, os quilombolas, os ribeirinhos, os indígenas, e a posição ativa dos consumidores. E não perder a fé de que ainda podemos fazer algo. Afinal, o jogo só acaba quando o juiz apita”.

Quer conhecer mais sobre a Caaporã e seu fundador? Então puxe seu banquinho e venha conosco em mais um episódio do Aupacast!

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PERFIL

Nome do empreendedor: Luis Fernando Laranja.

Negócio: Çaaporã.

O que (o negócio) faz: integra cadeias produtivas da avicultura, suinocultura, pecuária de leite e corte em sistemas agrossilvipastoris, com o componente arbóreo no centro do modelo de produção.

De onde é: São Paulo e Mato Grosso.

Quando começou: 2019.

Principal tema da conversa: necessidade de se valorizar a história, o trabalho e os conhecimentos das populações que vivem nas florestas.

Soluções buscadas: mudança radical na dieta animal, produtos inovadores.

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